ANUNCIAÇÃO DA PRIMAVERA
Não sei de onde vem esta bruma
se dos meus olhos se
do rio.Um sol frouxo,próprio
se dos meus olhos se
do rio.Um sol frouxo,próprio
das manhãs de domingo ,escurecia
o vermelho,o amarelo das casas.
Dentro de mim,a musical
o vermelho,o amarelo das casas.
Dentro de mim,a musical
floração das cerejeiras havia começado.
Noutro lugar,noutro dia.
E de repente começou a cantar
Noutro lugar,noutro dia.
E de repente começou a cantar
um pássaro inesperado,um ramo
que não havia,no céu tranquilo
Onde a manhã principia.
que não havia,no céu tranquilo
Onde a manhã principia.
Eugénio de Andrade
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