DA MINHA ALDEIA vejo quando da terra se pode ver no Universo....
Por isso a minha aldeia é grande como outra qualquer
Porque eu sou do tamanho do que vejo
E não do tamanho da minha altura...
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Nas cidades a vida é mais pequena
Que aqui na minha casa no cimo deste outeiro.
Na cidade as grandes casas fecham a vista a chave,
Escondem o horizonte, empurram nosso olhar para longe de todo o céu,
Tornam-nos pequenos porque nos tiram o que os nossos olhos nos podem dar,
E tornam-nos pobres porque a única riqueza é ver.
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Alberto Caeiro, em "O Guardador
de Rebanhos".
Gosto desta mistura de fotos e poesias Portuguesas!
ResponderEliminarFotografar e lembrar o que é NOSSO é muito meritório e enternecedor.
visitante...
Continuação do primeiro comentário.....:(
ResponderEliminarLindíssimo e com sentimentos profundos e puros este poema de Alberto Caeiro! Apesar da sua ingenuidade este poeta engrandece os verdadeiros sentimentos!
visitante...
Aceita uma sugestão?
ResponderEliminarNão guarde a poesia só para si, abra mais vezes "A Gavetinha", partilhe-a connosco.
Adoro Fernando Pessoa!
Muito obrigada; irei continuar, sim!
ResponderEliminarAbraço
helena