Rosas, lazer e prazer
(anos 80)
Me disseram que as rosas não contam
Não contam porque nem espantam o frio
Nem matam a fome
Me disseram que as rosas são supérfluas
E que por isso
Não é preciso o povo ter jardim
Pra poder plantá-las
E nem um salário suficiente
Pra poder comprá-las
Me disseram que o lazer não conta
Não conta porque nem espanta o frio
Nem mata a fome
Me disseram que o lazer é supérfluo
E que por isso
Não é preciso o povo ter tempo
Pra poder curti-lo
E nem direitos
Pra poder exigi-lo
Me disseram que o prazer não conta
Não conta porque nem espanta o frio
Nem mata a fome
Me disseram que o prazer é supérfluo
E que por isso
Não é preciso o povo ter condições
Pra poder vivê-lo
E nem sabedoria
Pra poder valorizá-lo
Me disseram tanto, tanto
Mas não me provaram nada
Pra mim
Continua assim
Que também as rosas
O lazer
E o prazer
Espantam o frio
E matam a fome
O frio de uma vivência inerte
E a fome por uma vida abundante
............ kÁSSY CHRISTINA
Lena:
ResponderEliminarAs rosas, a poesia, o lazer e a boa música --- espantam o frio tremendo que a vida actual nos dá e trazem-nos o prazer que ainda conseguimos sentir, apesar de tudo.. é o que sinto quando visito a gavetinha!
Obrigada!
Beijoquinhas
Lurdes
L’important,
ResponderEliminarc’est la rose,
l’important,
c’est la rose,
l’important,
c’est la rose,
crois-moi…
Que bom recordar Gilbert Bécaud!
Espero que o guardes na tua Gavetinha...
Bjs
Ana
Obrigada Ana R.
ResponderEliminarRespondi-te agorinha mesmo no "FACE" !!!...
Beijinho
Lena