quarta-feira, 3 de abril de 2013

TALVEZ HOUVESSE UMA FLOR... ABERTA NA TUA MÃO

Talvez houvesse uma flor aberta na tua mão. Podia ter sido amor, e foi apenas traição. É tão negro o labirinto que vai dar à tua rua… Ai de mim, que nem pressinto a cor dos ombros da Lua! Talvez houvesse a passagem de uma estrela no teu rosto. Era quase uma viagem: foi apenas um desgosto. É tão negro o labirinto que vai dar à tua rua… Só o fantasma do instinto na cinza do céu flutua. Tens agora a mão fechada; no rosto, nenhum fulgor. Não foi nada, não foi nada: podia ter sido amor. David Mourão-Ferreira

4 comentários:

  1. A Primavera este ano teima em não chegar mas eu ainda acredito nela... e no Amor.
    :)

    Bem aparecida!

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  2. Muito obrigada pelo estímulo, tão gentil!

    Também teimo em voltar! Acredito que é bom ter uma GAVETINHA e aprofundar a poesia que tanto aprecio!

    Abraço de agradecimento!

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  3. Helena

    Continua com bom gosto na seleção das poesias!

    Um beijinho
    Vina

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  4. OBRIGADA VINA! ANDO, NO ENTANTO, MUITO FUGIDA! TENTO REAPARECER....
    Bjnho

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