domingo, 10 de fevereiro de 2019

Agualusa ---- Nada passa ... nada expira

Nada passa, nada expira.
O passado é
um rio que dorme
e a memória uma mentira
multiforme.
Dormem do rio as águas
e em meu regaço dormem os dias
dormem as mágoas
as agonias
dormem.
Nada passa, nada expira.
O passado é
um rio adormecido
parece morto, mal respira
acorda-o e saltará
num alarido.
- in “O Vendedor de Sonhos”.
AGUALUSA

Sem comentários:

Enviar um comentário